domingo, 17 de maio de 2009

Criada pelas forças da Natureza

Geologicamente, a Islândia é uma terra muito nova. A sua formação começou há menos de 20 milhões de anos e continua hoje em dia. As erupções vulcânicas na Dorsal Meso Atlântica, no fundo do Oceano Atlântico, criaram uma montanha que despontou do mar, formando assim uma ilha. A Islândia tem assim origem vulcânica. Há campos da lava, crateras, vulcões, montanhas de pedra-pómes, e extensões de cinzas vulcânicas.
A vida selvagem de Islândia reflete a juventude do país. Há relativamente poucas espécies de insectos e e mamíferos. No Século IX, quando chegaram os primeiros colonos, o único mamífero existente era a raposa polar. Mais tarde, outras espécies foram introduzidas pelo homem. As aves ainda estão a descobrir a Islândia e novas espécies são observadas regularmente.
Devido à sua situação setentrional, a Islândia apresenta uma importante interação entre a actividade vulcânica e o gelo ou a água. Na área de Kverkfjöll, as fontes térmais sob o glaciar criaram grutas no maciço gelado. Às vezes, há erupções subglaciares que simplesmente derretem o gelo. Os resultados de tais fenómenos podem ser vistos por toda a Islândia.
Outra consequência da setentrionalidade de Islândia que assombra o visitante é a vegetação. O verão é curto, e assim, as flores que noutras latitudes mais do sul brotam em meses diferentes do ano, na Islândia fazem-no simultaneamente. E nem sempre alcançam a altura que tem no sul. As Orquídeas e Gencianas abundam, mas são pequenas. A energia e o calor do solo Islândes criam condições que são únicas nesta latitude, produzindo uma vegetação muito mais rica do que o esperada.
A crosta terrestre sob Islândia é muito mais fina que na Europa ou de América. A superfície está mais próxima do calor do magma. Por essa razão a água é aquecida no subsolo, e existem muitas fontes termais. Nos lugares onde não há nenhuma água geotermal, é porque simplesmente não há água! Em muitos locais a água geotermal é usada para o aquecimento das casas e das piscinas. As águas quentes e borbulhantes das fontes termais, são um espetáculo surpreendente, particularmente na área de Geysir, onde o geiser de Strokkur emite aproximadamente a uma coluna elevada da água a ferver em cada 15 minutos.
Durante séculos, os glaciares, a erosão e os movimentos tectónicos moldaram a paisagem. Formaram-se grandes rios, com um semfim de quedas da água de todo o tipo. Há tantas, que muitas dessas cascatas ainda não têm nome. Os rios são uma grande fonte de energia limpa, que os Islandeses aproveitam com gratidão. A protecção do meio ambiente é importante para os Islandeses, e por isso continuam procurando soluções novas e melhores. O uso do hidrogénio e de outras fontes de nergia, que em outros países são consideradas um sonho futuro, já são uma realidade em Islândia.
10 por cento da Islândia está coberto por glaciares, uns magníficos e intermináveis mundos de gelo. Movem-se e mudam um pouco cada ano, às vezes crescendo nos períodos do frio; às vezes diminuindo. Obviamente os glaciares são brancos, mas em algumas zonas as cinzas lançadas ao ar por um vulcão, ou arrastadas pelo vento, tornaram-nos negros. Assim há as braços de glaciares que são pretos, e em muitos locais brancos com camadas pretas, porque no Inverno qualquer camada de cinza será coberta por uma camada de neve. O movimento dos glaciares arrasta o solo, a areia e as rochas, mas também pode retroceder de novo. Isto pode causar lagos pitorescos com icebergs flutuando. Existem bastantes deste tipo na Islândia, sendo o mais espectacular a laogoa glaciar de Jökulsárlón, no sudeste. Faz parte do novo Parque Nacional de Vatnajökull, em redor do glaciar, a maior zona natural protegida da Europa.
texto retirado do prospecto "Islândia em qualquer época do ano", gentilmente enviado pela delegação de turismo da Islândia

1 comentário: